sábado, 16 de junho de 2012

A estranha mágica entre você e eu

Eu nunca sei quando é sobre mim. De verdade, eu nunca sei. Certo, talvez em um ou dois ou alguns daqueles textos eu saiba. Mas não sempre. Há vezes em que é difícil distinguir um romance fictício, de mocinhos e mocinhas e paixões e obstáculos e lições de moral, do nosso romance. Nem sempre é simples entender que o ‘você’ dos seus escritos é o mesmo personagem que eu chamo de ‘eu’ nos meus. Existem mistérios nas suas palavras. Eu poderia simplesmente desvendá-los perguntando a você a respeito, mas… O que haveria de fantástico nisso? Não quero que esses passes de mágica se reduzam a truques. A beleza está em não saber se é realmente sobre mim ou não; em discutir comigo mesmo sobre as possibilidades de existir um novo ‘príncipe encantado’ nos seus contos. Então não me conte, obrigado. Claro, enquanto não achar que pode ler a curiosidade por detrás das minhas veias. Com esta exceção, me deixe pensar. Também tomarei conta para que não saiba por mim a respeito do que escrevo sobre você. Descubra, é divertido. Talvez no final possamos terminar esse conto como nas clássicas e românticas histórias que ouvimos na infância. Por hora, eu prefiro a incerteza: ela me permite imaginar o enredo que quiser. Então, por aproveitar a ausência do lobo, do gigante e da feiticeira, aqui vou indo, pela estrada de tijolinhos de ouro, através dos bosques e florestas, atravessando a imaginação e retornando à realidade, onde mora o garoto que mesmo com suas dúvidas, acompanha tudo aquilo que você cria, escreve e posta no seu mundinho virtual
Adoraria dizer que estou escrevendo sobre você, mas… Abracadabra!
 

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